domingo, 17 de junho de 2012

Encontro







O que seria um encontro?

Não é apenas o ato de topar com alguém, de achar alguém. Para mim, é ter a certeza de ter encontrado o que sempre se procurou. Só que até esse encontro acontecer, você nem sabia o que estava procurando.


O sentimento que nasce, ou melhor, ele não nasce, ressurge lá de dentro, é algo “novo”, “nunca” experimentado. Faz com que você entenda tudo que foi vivido antes, coloca cada história no seu devido lugar, o que você achava que era amor, era apenas um frio na barriga, uma simpatia maior, um saber lidar com as diferenças, um carinho, um cuidado.


Encontro é um só. Não se tem trabalho em reconhecer, não se tem dúvidas, não é unilateral. Os dois sabem, os dois sentem, e só os dois conseguem definir a alegria que é ter tirado essa sorte grande. É acertar na loteria, só que o que se ganha está muito além do que milhões de reais.


Encontro não é bom, é perfeito. É sintonia, é uma música agradável, é uma paz que faz rir sem motivos. É não ter medo, é encontrar naquela pessoa um lugar seguro, é querer cuidar e saber que está protegido.


Se alguém chega perto, entra na vibração e sente a energia. Não é apenas mais um casal, é o casal. E as pessoas que estão em volta vibram com isso sem nem saber o porquê.


A sensação é de encaixe, não apenas a sensação, mas a realidade. As mãos, o beijo, o sexo, o cheiro, o toque. Nada foi ensinado, nada foi treinado, é uma base profunda que, ao contrário do convencional, não precisa de tempo para se fixar. Naturalidade, uma dança, não há atropelos. Um ritmo único.


É uma surpresa a cada dia, é a rotina sem cansaço, é ficar bestificado com cada peça que se encaixa perfeitamente, sem nenhuma falha. É saber que isso agora existe, é não achar que apenas novelas de Manoel Carlos podem ter casais perfeitos.


É não ter vergonha de dizer “eu te amo”, é vibrar com cada palavra que se ouve, é admirar como se fosse sempre a primeira vez. É ter o retorno que se espera e conseguir ser imprevisível mesmo assim.


É uma vontade que não passa, é saber esperar e compreender. É um medo de se perder, porque um encontro não acontece todos os dias, e esse mesmo medo faz com que se viva intensamente cada segundo. É uma forma de agradecer aquela oportunidade.


Um encontro é eterno, veio de outras vidas e vai perdurar por todas as outras. Há uma missão, um motivo muito superior e que está fora da nossa pobre compreensão ainda.


Não há separações, mas intervalos. Nós temos que cumprir missões com outras pessoas também, deve ser isso que nos afasta por algum período (uma vida, talvez), nos angustia, mas há também aquela certeza de que o que é nosso está guardado. É a minha humilde explicação para que meu encontro não possa se consolidar de fato.


É uma calma contraditória, uma dor física em pensar na distância, mas a certeza de que o amor é recíproco, mesmo que ele não tenha “me escolhido”, amansa o coração.
É algo que nenhum livro vai explicar. Quem não viveu um encontro, não vai saber o que estou falando. Não é uma verdade absoluta, é a verdade da gente.


É não ter culpa em fazer o que não se aprova. É ser ridículo e achar lindo. É se abrir, se jogar, ser quem você é, é ser o que você nem sabia que era. Aquele pedaço que faltava está ali agora. É falar as coisas como se fosse para você mesmo, é não se esforçar para agradar, é querer se prender àquela liberdade.



É buscar palavras todos os dias para explicar esse encontro e apenas dizer: “É foda”.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sexo no relacionamento. Qual o tamanho da importância?




Bom, preparem-se para um caso polêmico. Creio que a maioria desejará atirar pedras em mim, mas ainda bem que estou falando através de um site e não em um púlpito em praça pública. Hehehe!

Um amigo de longas datas veio me pedir um conselho esta semana e eu fiquei pensando por um bom tempo antes de responder. Acho que ele veio mais desabafar do que pedir conselho, pois sabe que geralmente não julgo os atos alheios... Mas dessa vez quis opinar porque ele estava realmente desesperado, sem saber o que fazer.
Achei legal ele ter cogitado em agir como a maioria dos homens e por isso eu não quis jogar logo uma opinião clichê e dizer que se ele fosse em frente, seria mais um cabra safado no mundo.

Vamos à situação para que vocês entendam, pensem e me digam o que acham. O amigo, ator principal da situação desta semana, tem uma namorada... Há alguns anos, acho que uns três, tem um relacionamento com a tal menina. Segundo relato, eles se amam, um completa o outro em QUASE tudo, da parte dele, nunca houve traição, nem uma vontadezinha passou pela cabeça dele.

Relacionamento perfeito, não? Não. “Por que?”, perguntam-me as leitoras, super curiosas. Bom, digamos que ele é um homem que não gosta muito de limites no que se refere a sexo. Ela, por outro lado, não faz, nem sequer experimenta NADA que não seja o velho “feijão com arroz”.

Não sei se me fiz entender, mas quando digo que é o básico, é beijo na boca, carinho e chegam aos “finalmentes”. Oral? Jamais. Nem ele, nem ela. Anal, então, nunca no Brasil.

Cada um tem sua personalidade na cama, seu jeito e seus gostos, mas o problema é que ele está se vendo extremamente frustrado, já tentou de todas as maneiras... Pediu, conversou, tentou estimular, com bebida, sem bebida, enfim, todos os argumentos foram utilizados.

Se fosse com vocês, o que fariam? Acham que isso seria um motivo para se terminar um relacionamento? Eu cheguei a dizer isso pra ele. “Se o problema agora é tolerável, quando vocês casarem, como será? Toda vez que vocês forem partir para o assunto, na teoria ou na prática, ambos se sentirão frustrados. Ela, por saber que o bê-a-bá não o satisfaz e você, pelo mesmo motivo que agora, só que muito mais evidenciado”.
Não está nos planos dele terminar, disse que a ama e não se vê com outra mulher. A solução desesperada, porém, na sua visão, a única saída, foi ter uma relação sexual, pelo menos uma vez, para que essa fixação saísse da sua cabeça e ele pudesse aguentar mais um bom tempo sem ter que pressionar a sua namorada.

Visto de maneira superficial, é como eu disse no começo do texto... Ele a trairia, como tantos e tantos homens fazem, ao invés de tentarem uma conversa com sua parceira para que as coisas fiquem legais e ele não “precise” ter interesse em mulheres de fora. Mas se ele já tentou de TUDO, a ama, ela diz que o ama, mas que não gosta e não se sente à vontade DE FORMA ALGUMA, o que fazer?

Sinceramente, não acho que ele esteja pensando em trair por pura sacanagem, por maldade e que está se equiparando, por isso, aos outros homens. Sabe-se que o sexo é parte fundamental em um relacionamento e que a quantidade de casais frustrados que não tentam resolver de maneira civilizada esta situação, partindo os homens para a traição desgovernada e as mulheres, a maioria, para a aceitação de uma vida de sexo morno e obrigatório é imensa.

Ah, esqueci de mencionar algo que ela o falou e que pode fazer toda a diferença no veredicto final do público leitor. Em uma de suas conversas sobre este PROBLEMA, ela disse que sexo anal era algo totalmente fora de cogitação e, se pra ele era algo tão importante, se ele fizesse com “outra” mulher na “rua”, ela entenderia. Creio que ela não gostará de saber do fato em si, mas ela, a partir de então, sabe da possibilidade de ser “traída”. Sim, entre aspas, porque pra mim traição é algo que se faz quando o parceiro não SABE ou não ESPERA tal atitude. Nesse caso, ela está ciente e entenderá, caso ele “pule a cerca”.

Em suma, se essa “escapulida” acontecer, “salvará” um relacionamento. Não estou dizendo que seria o meu posicionamento diante de uma situação assim ou que se eu fosse a namorada, aceitaria isso. Acredito que eu mesma terminaria para que ele ficasse “livre” para ter o sexo ideal com quem quisesse, CASO realmente testar outras coisas fosse algo insuportável pra mim.

Mas, se nenhum dos dois tem em mente um fim, por que não fazer algo que venha a ser a solução para que continuem juntos? Não é uma certeza, mas uma tentativa. Ambos correm o risco de se perderem da mesma maneira, pois a partir do momento em que ele se “abre” pra outras possibilidades lá fora, não há tanta garantia de que não se apegue.
Bom, podem comentar, sugerir, etc. Este espaço é de vocês. Caso alguém tenha passado por algo parecido e quiser dar seu relato, será muito bem vindo.


Beijos e hasta la vista!


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Hoje eu tive medo




Uma menina que era apaixonada pelo meu irmão, aliás, receio que ainda seja, gostou dele durante a faculdade inteira, devem ter se formado há uns quatro anos e ainda fala dele vez ou outra comigo, acaba de me dizer que está grávida e de que irá casar. (Bom, minha cara, caso eu esteja enganada sobre seus sentimentos, me perdoe, mas meu achismo foi legal para a criação deste texto).

É, dei parabéns e tudo mais, mas talvez tenha me enxergado na situação dela e tenha sentido um medo de que minha vida fosse levada, da mesma maneira que a dela foi. Acabou desistindo do meu irmão, depois de tantos anos ficando e vendo que não dava certo... Percebeu que eles nunca namorariam, tanto que ele acabou voltando a ficar e namorar com uma antiga paixão...

Enfim, ela cansou de esperar por aquele amor, agora platônico, e resolveu dar uma chance a um carinha novo... Passaram anos juntos. Mas sempre notei que era aquela coisa morna, que se ela ainda pudesse escolher entre ele e meu irmão, o atual não estaria na frente.

A vida foi seguindo o fluxo... Ela deve ter se acomodado. Eis que engravidou e agora vai casar. Ela disse que tinha planos de casar, mas não agora. Já que engravidou, adiantaram os planos.

Que medo... Tenho medo de duas coisas. Uma é de não esquecer um amor. O outro é de que me acomode e aceite o amor morno de alguém. Juro como isso é uma coisa que me angustia mais do que qualquer outra. Sinto um nó na garganta de pensar que minha vida pode ser LEVADA, pode ser um puro comodismo...

Aí, sim. Caso isso venha a acontecer, me tornarei a adulta que eu disse que jamais seria. Não mantive tantas coisas dos pensamentos adolescentes, apenas consegui não me afastar dos amigos por causa da vida agitada (isso me deixa mais que feliz). O resto, nem lembro tanto o que eu pregava... Acho que também não deixei que o trabalho se tornasse a coisa mais importante da minha vida, acima de tudo e todos. Tudo bem que isso está sendo um motivo de desespero momentâneo na minha vida, mas, como toda sagitariana, eu conto com a sorte e com meu talento... Seja lá pro que for, mas tenho certeza de que algo ainda dará certo.

Mas quando penso em uma casa, família, filhos, marido e um casal de rottweilers, eu suo frio. Uns três amores passaram por mim levando tudo, ou deixando tudo. Talvez quatro, um ainda está em estudo. O primeiro, mais inocente, eu era criança... Os outros foram intensos, uns deles, clandestinos, pra não dizer errados. Amor é amor, não pode ser errado.

Paixões e frios na barriga, inúmeros. Mas aqueles em que eu pensei que poderiam ser meus maridos... Esses eu realmente senti. Eu nunca penso em casar, acho que QUANDO penso, deve ser coisa séria, né? É, mas eles não me levaram a sério. Ou levaram, mas foram sensatos. Não sei se em amor cabe sensatez.

Se eu fosse sensata não teria me envolvido com quase ninguém. Ou seja, não teria vivido. Hoje me considero uma mulher (na verdade, acho que ainda sou adolescente, só se vira adulta quando se tem carro... depois, casa) experiente, madura pra certas situações que muitas meninas da minha idade passam e não sabem como lidar... e feliz. Feliz porque PUDE ser feliz, porque sei o que é se sentir importante na vida de alguém, mesmo que por um ano, mesmo que por um mês.

Sei o que é ter e ser alguém de verdade. Como posso aceitar viver algo MEIO legal, QUASE bom, QUASE confortável? Mas eu vejo tantas pessoas tendo vidas de mentirinha, será que sou eu a estranha e a audaciosa de querer ter uma vida leve e feliz? Sei que parece ridículo, mas sabe casal de filme de comédia romântica? Com suas brigas, risadas e até sexo cômico? Pronto, é isso que eu quero.

Queria que esse texto virasse quase que um juramento meu: NÃO PERMITIREI QUE MINHA VIDA SEJA DE MENTIRINHA, UMA FACHADA. Nunca um filho me prenderá a um casamento, como vi um dos amores da minha vida me deixar por este motivo, NUNCA ficarei com alguém por pena, prefiro dizer uma verdade que magoe, mas serei leal e livre.

Queria que todos fossem assim, menos tristeza e hipocrisia fariam bem ao mundo.

Chegaremos lá, mas vou fazendo a minha parte.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O amor da minha amiga





Bom, vai aqui algo diferente desta vez.

Fiz um textinho em homenagem ao amor da minha amiga. Espero que gostem.



Foi rápido, real e intenso. Feliz e regado a músicas tristes, que os dois, em um primeiro encontro marcado, descobriram que o outro também gostava.
Descobriram que gostos peculiares, daqueles que poucas pessoas tem, eram o deles, que o beijo, o sexo, também eram iguais. O apreço pelo cheiro, mas cheiro de pele, também fazia parte dos pontos em comum.

Diferente dos meus amores, o amor da minha amiga é mesmo o número dela. O esforço vai ser dobrado pra esquecer os três dias em que se viram. O primeiro, quando ela tirou uma foto dele tocando pandeiro, no meio de um sambinha de roda, no meio do Rio de Janeiro. Mas que cena propícia para o não esquecimento. Boemia pura. Eu amo a boemia, ela também, o amor da minha amiga, idem. E o pior, a fotografia os uniu. Ele também é fotógrafo.

Ironia do destino.

Um segundo encontro, com direito a passeio de moto com medo, mas vento e liberdade, a beijo igual ao dela (só nós sabemos a maré de beijos sem graça que andam nos cercando), a um cheirinho bom, a carinhos, a sexo, a novela na cama juntinhos...
Ela acordou, esperou que ele fosse tomar banho, deixou um bilhetinho (não sei se foi azul com seus garranchos) dizendo que havia adorado a noite e um adeus. Ela me disse isso e eu já estava prevendo as horas seguintes. Ela continuava fazendo daquela história um caso de filme antigo no cinema.

Sendo a única na plateia, pedi que ela mudasse esse final. Ela havia ido ao Rio de Janeiro somente para pegar o resto de suas coisas, pois voltou a morar em Olinda, acabou deixando mais coisas do que havia levado na primeira vez: o seu amor.
O amor da minha amiga com certeza ficou triste. Por que ela fez isso? Esqueci de um detalhe que toda historinha de amor tem que ter... Ele tem uma namorada. É só o que sabemos. Esse mínimo detalhe fez com que ela quisesse sair do apartamento dele sem ter que se despedir, sem ter que sentir o gosto de um adeus. Queria apenas guardar aqueles bons momentos, ignorando as fotos e sapatos (da menina feliz que namora com ele) espalhados pela casa.

Mas mesmo assim, eu sei que ele ficou triste. Ela desligou o celular, quis sumir no ultimo dia que lhe restava no Rio. Pedi que ela ligasse o celular. Não se faz isso com um amor, mesmo que ele seja o amor de outra.
Ele mandou um e-mail como eu previ, triste. Ela voltou atrás e respondeu, disse a verdade, com medo de parecer dramática. Mas eu disse: envia. E pensei: o tempo não tem a ver com vocês, a intensidade, sim. Vocês compartilharam da mesma vontade, desejo e saudade. Ela mandou.

Chega o dia da volta pra casa. Ela vai pro aeroporto, ele havia dito que iria pra se despedir, mas ligou dizendo que não estaria lá... Mas, poxa. É um filme, só eu estou assistindo, mas não merecia um final assim.

Na hora do embarque, ele chega. Abraços, cheiros e saudade.

Acabou, ela volta pra casa e me conta esse final. Eu fico triste também, quase que com uma revolta, a mesma que ela está sentindo agora, esperando eu terminar esse texto, por ser mais uma história linda e que acabou na hora errada.
Talvez não seja MAIS UMA pra ela, nem pra ele, mas pode ter sido A história. E agora? É, a gente é assim, ora acreditamos que podemos tudo, viver grandes amores, mudar até de país pra ficar perto de alguém... Ora percebemos que a realidade não é tão cordial como nas historinhas de comédias românticas.

Queria uma mensagem positiva, como sempre tentamos fazer quando uma de nós passa por algo do tipo, mas deixa assim. Como sabemos, é preciso sentir, independente do que seja, tristeza ou alegria. Respeitemos as lágrimas e as risadas, como Caetano faz.

terça-feira, 19 de julho de 2011

“Serei leal contigo, quando eu cansar dos teus beijos, te digo”.




Ps.: ignorem a falta de paciência pra escolha da foto.

O título do post é o trecho de uma música da Eddie, uma banda de Olinda que tem músicas maravilhosas, e essa é uma delas.
Por sinal, acho que cabe colocar mais uma parte:
“Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo

E tu também liberdade terás
Pra quando quiseres bater a porta
Sem olhar para trás...
Quando os teus olhos cansarem dos meus olhos
E o teu sorriso cansar da minha voz
Não é preciso haver falsidade entre nós”.

Engraçado, vocês já pararam pra pensar no que significa a palavra LEALDADE? Antes de qualquer coisa, vos digo, é um pouco diferente de FIDELIDADE.
De forma superficial, acredito que ser leal é ser coerente, claro, honesto, não necessariamente, fiel. Como assim? Eu posso até trair meu parceiro, mas contarei, terminarei ou esconderei da melhor forma possível, qualquer coisa para que ele não seja enganado/magoado e para que meu princípio de ser leal não seja “traído”.
Entendem?

Já a fidelidade (falo aqui no contexto de relacionamentos amorosos) baseia-se simplesmente no NÃO ADULTÉRIO.
Quem é fiel, é leal, pois é coerente neste propósito, mas quem é leal, não tem obrigação de ser fiel.

O que eu acho disso tudo? Prefiro a lealdade. Prometer a não traição é algo complicado... Existem MIL fatores que podem fazer uma pessoa a pular a cerca e não se pode generalizar e dizer que toda traição é maligna, errada e deve ser abominada. Se assim fosse, ninguém perdoaria certas traições.

Fora que o fato de NÃO INCLUIR TERCEIROS em uma relação é puramente cultural, não preciso nem explanar muito o tema, já que na antiguidade isso não tinha absolutamente nada a ver com falta de fidelidade e até hoje alguns países adotam este tipo de “pensamento”.

A lealdade está mais ligada ao fato de quem está com você poder confiar (ter certeza) que não será lesado, enganado, feito de besta/idiota e apunhalado pelas costas.
E quando falta... tsc, tsc, tsc. Quando um relacionamento, seja no “formato” que for, é construído com RESPEITO e CONSIDERAÇÃO, a lealdade vem embutida no pacote. Se não há mais interesse, felicidade, prazer em estar junto, a liberdade de IR e VIR está aí pra isso.

Nada como uma boa conversa, de adulto maduro para outro adulto maduro, para que as coisas fiquem claras e ninguém saia morrendo de raiva do ex querido parceiro, né?
Enfim, aprender o sentido da palavra LEALDADE vai melhorar e MUITO toda e qualquer relação.

Fica a DICA, vamos ser o que queríamos que fossem conosco!

Beijos e até!


Cumbuca Mor.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Manual do término de um relacionamento




Como sagitariana exagerada que sou, adianto que o título deste post é também exagerado. Mas é só para enfatizar que quem realmente quer sair de um relacionamento e não consegue, precisa ter realmente atitudes disciplinadas, quase como o passo a passo de um manual de qualquer coisa.


Como assim? Então, serei mais específica. Quantos de nós não sofremos mais para terminar um namoro/casamento do que se tivéssemos levado um pé na bunda? Claro que existem situações e situações, mas, na maioria das vezes, eu prefiro lidar com meu próprio sentimento de “derrota”, “perda”, orgulho ferido e aprender a sanar mais uma dorzinha de cotovelo. Sei que dor de amor parece que JAMAIS passará e que você jura que aquela foi a última vez que você se entregou. MENTIRA das grandes, mas é um sentimento/ pensamento necessário para sair da fossa.


Voltando ao foco da “conversa” aqui, há casos em que a gente NÃO AGUENTA MAIS passar um dia sequer ao lado do amado, que no caso, não é mais amado há séculos e você insiste em estar com a pessoa não sei por que cargas d’água.
Aliás, sei sim. Falando da situação em que não se gosta mais do parceiro, continua-se por:

1 – pena;

2 – costume;

3 – medo de ficar só;

4 – medo de ver com outra pessoa = posse.


Eu diria que esse é um caso até mais “fácil” de se resolver, mas tem que seguir certos passos importantes para que o desmame seja bem feito e completo.


O segundo caso é quando você TEM que terminar por motivos extraordinários, mas ainda ama o meliante. Pode ser por algum tipo de violência sofrida, física ou moral, pode ser por não conseguir perdoar uma traição, enfim, coisas que tornem você uma pessoa sofrida e que colocando na balança, não vale mais a pena continuar.


Vou me ater ao primeiro caso, em outro post posso abordar este último.
Tenho alguns amigos e amigas que se mostram EXTREMAMENTE angustiados por não conseguirem dar o passo do término... Mas também começam as traições, as brigas a cada minuto, agressões, o respeito vai pro brejo, passam mais tempo “se odiando” do que se amando. POR QUE continuam, então?


A decisão de não viver mais com aquela pessoa já está tomada, basta saber como ir adiante e manter a palavra. Pense comigo: qual o objetivo desta nossa curta vida na Terra? Resposta clichê, mas é a verdade: SERMOS FELIZES, correto?
Então, por que insistir em algo que está fazendo perder tempo, ser infeliz e criar câncer por causa da angústia acumulada?


Esse é o primeiro pensamento. O segundo: OLHE ao seu redor e veja quantas pessoas legais e interessantes existem. Já pula a parte do medo de FICAR SÓ.
Durante alguns dias, você deve focar nisso. Depois desse período você provavelmente se sentirá encorajado (a) a ter uma conversa e por fim ao caos. Pronto, muito choro, culpa por ver a pessoa sofrendo (se esse for o caso), etc. É difícil? É, mas tenha foco.


Voltou pra casa, bateu o desespero! “E AGORA, MEU DEUS? O QUE SERÁ DE MIM?” Eu respondo: uma pessoa leve, livre, que agora pode guiar seu próprio caminho.
A rotina com a pessoa, o costume, as boas lembranças de tempos que EXISTIRAM entre vocês surgirão na mente... Aí bate o que? A saudade, que é diferente de sentir falta. Já escrevi algo sobre isso, depois coloco aqui para vocês.


O problema está aí. Você não quer mais a pessoa, mas sente falta de momentos de felicidade e conforto que, POR ACASO, aconteceram na companhia daquela pessoa, então você associa, erradamente, a ideia de alegria ao seu ex.
Nesse momento é que se deve lembrar fortemente dos motivos que fizeram você terminar ou de como se sentia semanas antes de ter tomado a decisão.
Por fim, procure amigos, pessoas que façam você se sentir bem, viaje, conheça pessoas novas, evite contatos com o ex, com a família do ex, cachorro, gato e papagaio. Essa história de que família alheia prende, é mais uma desculpa.


Para fazer bem a alguém, você tem que estar bem consigo mesmo e feliz. Se essas pessoas que você diz gostarem tanto de você realmente sentem isso, entenderão seu afastamento e devem respeitar esse momento.


Ter pulso forte, não se fazer de vítima e esperar uma solução cair do céu são pontos importantes para mudanças em nossas vidas, não só para relacionamentos.
Bom, no mais, é isso. Espero ter dado um empurrãozinho em alguém que estava sem coragem de tomar a decisão de ser feliz.


Beijos e até a próxima.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Frustração de Cumbuca






Me digam, cumbucas, qual é a sensação MAIS presente em nossos dias em que a cumbuquice está na ativa em seu nível máximo?

FRUSTRAÇÃO!

Para quem pensou e respondeu errado, eu vou argumentar e vocês concordarão com a tia aqui.

A gente se frustra se vai dormir na vontade ou se acorda arrependida. Situação:

Você se convenceu bem linda de que não deve ficar com aquele recheio, porque você queria que ele fosse um COISA, mas ele não é e nem será. Aí você segue sua vida, toda trabalhada na coerência.

Mas isso só dura até o momento em que o bonito resolve dar o ar da graça, DO NADA, quando você achava que tava tudo fluindo a seu favor.

FUDEU! É o que você pensa porque sabe que vai começar o martírio e o verdadeiro pandemônio mental. Se você tiver uma amiga perto, converse com ela pra ajudar a clarer as ideias e tornar você à realidade cruel que será a sua vida se você ceder.

Caso contrário, vá ao banheiro e recorde os motivos pelos quais você NÃO QUIS MAIS FICAR COM ELE!

Se nem assim se convencer, vai lá, chuta o pau da barraca e vem contar pra gente aqui depois! Ombro virtual pra acolher!

Sim, a sensação é a seguinte: SE CORRER, O BICHO PEGA! SE FICAR, literalmente, O BICHO COME, e aqui não é no sentido denotativo, e sim, conotativo. (Se não lembram dessa parte da gramática, direto pro Google).

Você tem a opção de criar um câncer de tanto nervosismo e por ter se segurado durante horas para não voar no pescoço do camarada... Ou pode ir pra casa dormir bem orgulhosa de você agora ser uma mulher forte, decidida, coisa e tal. MAS MUITO PUTA por ainda ter essa vontade latente dentro do seu ser.

Não é de qualquer vontade que estou falando, ok? É daquelas miseráveis que você não consegue explicar de onde vem, por que veio te infernizar, uma SKOL GELADA na beira da praia de Porto de Galinhas em Pernambuco!

#PuxandoSardinha

Então, como bem disse minha amiga Paulinha agora no MSN, ser mulher já é difícil em certas ocasiões, ser CUMBUCA é mais ainda.

Hoje não tenho muito a dizer, pois distribuí toda a sensação em sete textos diferentes para colocar em outros blogs/sites.

Beijo grande para ustedes e tô voltando!
=)


Ah, quem quiser, pode mandar e-mail pra souumacumbuca@gmail.com!

Pra qualquer coisa, se tiver sem amigos e sem fazer nada, sem ninguém pra conversar ou se suas amigas já não aguentam mais você falando do meliante, pode chegar! Hehehe!


Cumbuca Mor